
Na última semana, durante as movimentações no Congresso, Jorge Messias intensificou seus diálogos discretos com senadores, realizando visitas a gabinetes de forma reservada, fora das agendas públicas. Esse movimento ocorreu em meio ao avanço das negociações relacionadas à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da coluna de Lauro Jardim, publicada no jornal O Globo.
Messias, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou com aliados que recebeu apoio de parlamentares evangélicos para buscar a mudança de votos no Senado. Esses diálogos aconteceram, mesmo com a oposição do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que se manifestou contra a indicação.
Nos bastidores, Messias considera que sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça e a votação no plenário podem ocorrer logo após o recesso parlamentar, em fevereiro. Contudo, esse cronograma depende do progresso das negociações políticas no Senado.

A nomeação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal gerou reações adversas entre senadores de várias correntes do Congresso, com críticas focadas no perfil político do indicado e na escolha realizada neste momento. Nos bastidores, parlamentares consideram que a indicação enfrenta desafios que vão além de divergências pontuais, envolvendo a dinâmica de forças no Senado.
Algumas críticas vêm de membros do Centrão e de setores conservadores, que expressam desconforto com a relação de Messias com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com sua atuação como advogado-geral da União. Senadores que foram ouvidos em particular mencionam que a indicação foi recebida com cautela, e o assunto continua a gerar divisões internas na Casa.
Adicionalmente, a postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem sido considerada um fator importante no ambiente desfavorável à indicação.
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