Futuro político de Haddad: Senado ou governo? A influência de Alckmin na decisão

O ministro Fernando Haddad – Divulgação

Embora Fernando Haddad evite fazer declarações claras, ele já reconhece em conversas internas que em 2026 seu objetivo será concorrer novamente a uma eleição majoritária em São Paulo.

O atual ministro da Fazenda, que se destacou no governo Lula, está avaliando duas opções: se candidatar ao Senado ou tentar novamente a governadoria paulista. No entanto, essa escolha dependerá da decisão de Geraldo Alckmin, o atual vice-presidente, que também tem São Paulo como sua principal base eleitoral. As informações são de Lauro Jardim, do O Globo.

Segundo fontes do PT, Haddad acredita que sua candidatura deve ser moldada conforme o espaço que Alckmin ocupar na disputa eleitoral. Caso o vice-presidente decida correr pelo governo, o ministro deverá se candidatar ao Senado. Se Alckmin optar por uma vaga no Senado, Haddad seria indicado para o Palácio dos Bandeirantes, enfrentando a oposição da direita paulista em uma nova disputa estadual.

A expectativa no governo é de que Alckmin leve um tempo maior para anunciar seus planos, pois está em negociações sobre seu futuro político com o PSD e busca manter uma boa relação com Lula. A decisão do vice-presidente impactará diretamente a estratégia eleitoral do PT, que vê em Haddad o único nome capaz de polarizar com a base bolsonarista e atrair votos de centro.

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, mencionou que a tarifa de 40% sobre diversos produtos brasileiros, como o café, é uma ‘distorção’ que precisa ser ‘corrigida’ através de negociações.

Haddad também considera o panorama nacional: sua permanência no Ministério da Fazenda até metade de 2026 poderia reforçar sua imagem como gestor, especialmente se a agenda econômica progredir de forma positiva. Contudo, o ministro é ciente de que o desgaste inerente ao cargo e a instabilidade fiscal podem prejudicar sua candidatura se ele postergar demais sua saída.

No interior do PT paulista, há um consenso de que Haddad deve retornar ao estado para liderar a campanha de 2026, independentemente do cargo que escolher. O partido vê as eleições como estratégicas para diminuir a influência conservadora em São Paulo e estabelecer uma base mais sólida para Lula no Congresso.

A definição do cenário eleitoral deve ocorrer somente no segundo trimestre de 2026. Até lá, Haddad continua com um discurso cauteloso, mas trabalha nos bastidores para formar alianças e se preparar para um novo embate nas urnas.

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