Câmara define os mandatos de Eduardo e Ramagem após reveses no caso Zambelli

Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro. Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

A Câmara dos Deputados se prepara para uma semana crucial após a anulação, pelo STF, da decisão que havia mantido o mandato de Carla Zambelli. Neste contexto, os deputados Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem, que estão nos Estados Unidos, devem apresentar suas defesas nos processos que podem resultar na cassação de seus mandatos. As notificações já foram emitidas, e os prazos para resposta se encerram em breve. As informações são do Metrópoles.

Eduardo Bolsonaro enfrenta a possibilidade de perder seu mandato devido ao número excessivo de faltas. Em autoexílio desde março, ele já ultrapassou o limite de ausências permitido pela Constituição. O processo administrativo foi iniciado na última terça-feira. Caso o deputado não se manifeste dentro do prazo estipulado, a Mesa Diretora poderá decidir pela perda automática do mandato.

Eduardo Bolsonaro em evento nos EUA. Foto: Mandel Ngam/AFP

Em relação a Alexandre Ramagem, que foi condenado pelo STF no processo relacionado à tentativa de golpe de Estado, o processo foi aberto devido ao seu estado de foragido e à condenação que transitou em julgado. A Câmara anunciou que o plenário irá deliberar sobre o seu caso na quarta-feira (17/12), sem passar pela CCJ, em um rito abreviado. Ramagem terá até cinco sessões para apresentar sua defesa após ser notificado.

Nos EUA, Ramagem critica Moraes, cobra apoio das bancadas do Congresso e defende anistia

A tensão entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal aumentou após a Câmara ter decidido manter o mandato de Zambelli, desafiando a ordem anterior do STF. Alexandre de Moraes anulou essa votação e determinou que o suplente assumisse em um prazo de 48 horas. O incidente reacendeu a discussão sobre os limites e atribuições dos Poderes.

Aliados de Hugo Motta acreditam que o presidente da Câmara precisará seguir rigorosamente a ordem do STF para evitar novos conflitos institucionais. Com este cenário, há uma crescente expectativa de que Motta cancele a votação sobre Ramagem, demonstrando obediência imediata ao Supremo.

A situação de Zambelli continua sendo um elemento de fundo na crise. Condenada a 10 anos de prisão pela invasão dos sistemas do CNJ, ela deixou o país antes do julgamento e atualmente está detida na Itália, aguardando uma decisão sobre sua extradição. O desfecho de seu processo impactou diretamente a agenda da Câmara e abriu caminho para uma semana decisiva envolvendo Eduardo e Ramagem.

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